FISIATRIA
Sou paulista, médica pela Universidade Federal de Santa Catarina e graduada em Fisiatria pela Universidade de São Paulo. Atuo em reabilitação neurológica e motora no Instituto Santos Dumont, em Macaíba, Rio Grande do Norte. Também atendo em consultório na clínica Neurolife, em Natal.
Tenho expertise em reabilitação hospitalar pelos cinco anos em que atendi no Hospital Sírio-Libanês, assim como em reabilitação de crianças com paralisia cerebral e outras dificuldades de movimento, pela experiência na AACD, Associação de Assistência à Criança com Deficiência.
Além de fisiatra, sou médica acupunturista. Iniciei meus estudos com o Prof. Dr. Li Shih Min e conclui a especialização no Centro de Estudo Integrado de Medicina Tradicional Chinesa com o Prof. Dr. Hong Jin Pai. Também tive a oportunidade de estagiar em Shandong, na China. Atualmente, sou membra da American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation e me dedico ao estudo de biomecânica e de procedimentos musculoesqueléticos guiados por ultrassonografia.
Ao longo da minha trajetória de cuidado com os pacientes reconheço que meu maior desafio como médica é impulsioná-los a viver plenamente face às dores, lesões e sequelas. Atualmente, minha criatividade se dedica a unir os saberes científicos à experiência da dança na reabilitação.
Corpo, movimento e humanidade
Nosso corpo nos representa, manifesta em seu estado de saúde nossa condição herdada (genética e epigenética) e os determinantes do ambiente em que vivemos e da vida que levamos. No dia a dia, ser médica é intermediar o sujeito com seu bem natural, seu corpo.
O caminho de reabilitação de uma lesão, de um acidente ou de uma doença grave que nos acomete e nos paralisa, envolve nos recolocar em movimento, parta ele de si mesmo ou dos nossos acompanhantes, quando não conseguimos por nós próprios.
Para nos mover, devemos encontrar uma razão e escolher aonde chegar. Precisaremos de acolhimento, determinação, suporte afetivo e assistência profissional.
E por fim, de um ambiente inclusivo, humano e compreensivo, que nos reincorpore. Em tudo isso se baseia meu trabalho.
MÉDICO, PACIENTE E AUTONOMIA
A medicina é uma ciência biológica. Evolui pautada em pesquisa, descobertas e probabilidades. Praticá-la de forma crítica, pesando prós e contras de cada escolha e individualizando os cuidados de acordo com a rotina do paciente é o que chamamos de medicina minimamente disruptiva. A ideia é buscar evitar que o próprio tratamento gere maior transtorno na vida do paciente e de seus familiares.
Hoje, buscamos o equilíbrio entre o paternalismo médico e a promoção da autonomia do paciente, isso é, sua opinião e engajamento sobre as propostas terapêuticas e seu cuidado.
Meu objetivo é oferecer de forma criteriosa, minimamente disruptiva, centrada no paciente e embasada em evidências: diagnóstico, tratamento e inclusão.
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