A dor que começa na mente, mas se instala no corpo
Você já sentiu dores inexplicáveis no corpo após um período emocionalmente difícil? Talvez uma tensão nos ombros, dor nas costas que não passa, ou um cansaço que persiste mesmo depois do descanso?
Esses sinais podem estar ligados ao estresse. E isso não é impressão sua — a ciência comprova que o estresse emocional crônico pode provocar dor física real.
O que o estresse faz com seu corpo?
Quando o corpo está sob estresse, o sistema nervoso ativa o chamado modo de luta ou fuga — uma resposta fisiológica a ameaças. Mesmo que a “ameaça” seja um e-mail urgente, uma conversa difícil ou a sobrecarga do dia a dia.
O problema é quando esse estado deixa de ser pontual e se torna constante. O corpo, então, permanece em alerta. E isso gera tensão muscular, alterações hormonais, distúrbios do sono e inflamações silenciosas.
Quais são os sintomas físicos do estresse?
Muitas dores recorrentes e sem explicação direta podem ter origem no estresse. Entre os sintomas mais comuns, estão:
- Tensão muscular (especialmente em pescoço, ombros e costas)
- Dores de cabeça no fim do dia
- Fadiga persistente, mesmo após dormir
- Azia, refluxo ou dores abdominais
- Dor no peito (que pode simular quadro cardíaco)
- Dores articulares sem inflamações visíveis
Esses sinais são alertas do corpo, não devem ser ignorados — e muito menos tratados como “exagero”.
Dor emocional é dor real. E precisa de cuidado de verdade.
Na fisiatria, o olhar vai além da lesão visível. Entendemos o corpo como um sistema integrado — e, por isso, tratamos a dor física, funcional e também emocional.
É comum recebermos pacientes cujos exames estão “normais”, mas que continuam sofrendo. Nesses casos, o tratamento mais eficaz considera o todo: hábitos de vida, padrão de sono, rotina, alimentação e saúde mental.
Você não precisa aprender a conviver com a dor. Precisa encontrar o caminho certo para tratá-la.
Quando procurar ajuda?
Se você sente que está sempre cansado, com dores que os exames não explicam e que seu corpo não responde mais como antes, pode estar na hora de procurar acompanhamento especializado.
A fisiatria pode ser o ponto de virada: com avaliação individualizada, plano de reabilitação funcional e estratégias que respeitam seu ritmo — sem depender apenas de remédios.
Dra. Ana Laura C. Ferratto | Médica Fisiatra
CRM 13.219 | RQE 6277/6150
📱Neurolife (84) 99677-6666 | Casa Séfora (11) 91146‑0050
🏥 Manhattan Business – Av. Campos Sales, 901 – Sala 2602 – Tirol, Natal, RN

